7/17/2007

O 13º IMPERADOR

Oi!!!
Hoje a gente vai dar uma olhada em mais um personagem histórico gay. Esse foi o 13º Imperador de Roma e considerado por muitos historiadores como o maior de todos os soberanos que o Império Romano já teve. Tô falando do Imperador Traianus.

Ele nasceu no Sul da atual Espanha, em 18 de Setembro do ano 53, ou seja, 20 anos depois do suposto ano da morte de Jesus.
O pai dele era o poderoso senador e general Marcus Ulpius Traianus. E o menino recebeu exatamente o mesmo nome do pai.
Quem governava o Império Romano quando o filho Marcus Ulpius nasceu era o Imperador Claudius I, que seria assassinado no ano seguinte pela esposa, a Imperatriz Agripina. E essa entregaria o trono ao filho dela, o Nero.
Na adolescência, o filho Marcus Ulpius entrou pro Exército Romano e serviu em diferentes regiões do império, enquanto, na capital, a coisa tava braba... No ano 68, depois de um governo turbulento, o Nero foi deposto e se suicidou logo depois. E o Servius Suplicius Galba, ex-Governador da Península Ibérica, que tinha sido eleito novo imperador pelo senado, assumiu o poder. Mas em Janeiro do ano seguinte, depois de uma revolta dos generais, esse imperador também teve o fim dele, sendo substituído pelo Marcus Salvius Otho, um antigo amante do Nero.
Esse Marcus Salvius só seria imperador até Abril, quando viu as tropas romanas reconhecerem o General Aulus Vitellius Germanicus como novo imperador. E aí ele se suicidou.
O reinado do Aulus foi um período de extrema tirania: esse imperador cometeu atos de grande crueldade, muitas vezes por pura diversão e sadismo. E em Dezembro do mesmo ano, depois de uma revolta generalizada, ele foi morto a pedradas pelo próprio povo romano, furioso com as atitudes dele e instigado por um cônsul. A carcaça que sobrou do imperador foi arrastada até o Rio Tibre e jogada lá, sem nenhum funeral. E o tal cônsul foi reconhecido como novo imperador, o Titus Flavius Vespasianus I, apelidado de Imperador Vespasianus. Ou seja, em 14 anos, 6 imperadores passaram pelo Trono de Roma, cada um derrubando o imperador que já tava lá antes!
No final do ano 76, o pai Marcus Ulpius foi feito Governador da Síria. E o filho Marcus Ulpius, com 23 anos, se mudou pra lá, onde foi um tribunus, uma espécie de sub-governador.
Mais ou menos por essa época (não se sabe bem a data), o filho Marcus Ulpius se casou com uma filósofa chamada Pompeia Plotina Piso. Mas, aparentemente, o que sempre existiu entre eles foi uma relação de amizade.
Nenhum filho nasceu desse casamento, que, provavelmente, nem consumado foi. Mas eles passaram a criar um primo distante do Marcus Ulpius, o pré-adolescente Publius Aelius Hadrianus, que tinha ficado órfão.
No ano 91, tendo recebido o título de cônsul, o filho Marcus Ulpius se mudou pra Roma. Naquele ano, quem tava no trono era o Titus Flavius Domitianus, um dos filhos do Imperador Vespasianus e apelidado de Imperador Domitianus.
Esse novo imperador vivia eternamente irritado e tinha uma personalidade intratável. E cumprindo as determinações dele, o Marcus Ulpius foi realizar expedições de conquista no Rio Reno, colocando toda a margem esquerda sob o domínio de Roma.
No ano 96, o Imperador Domitianus foi assassinado numa emboscada preparada por inimigos políticos dele. E em Setembro do mesmo ano, o Cônsul Marcus Cocceius Nerva foi eleito o novo Imperador de Roma. Aí começou o período do Império Romano que foi apelidado de “Era dos Bons Imperadores”, que foi uma época de imperadores relativamente mais pacíficos e, sem dúvida, mais preocupados com o progresso do império do que os imperadores anteriores.
Como novo soberano, o Marcus Cocceius, que já tinha uns 65 anos e uma saúde meio abalada, concedeu liberdade de culto aos cristãos (mas continuou adorando os deuses romanos), retirou a ordem de exílio contra todos que tinham sido expulsos de Roma e até se envolveu com algumas ações de caridade.
Como era 100% gay, o Marcus Cocceius nunca se casou nem teve filhos. Consequentemente, não tinha herdeiros. Assim, pra conseguir a simpatia das tropas, ele decidiu adotar um dos generais do império como filho. E o Marcus Ulpius foi o escolhido. Tendo recebido um dos nomes do pai adotivo, ele passou a se chamar Marcus Ulpius Nerva Traianus.
Com a morte do Marcus Cocceius, em Janeiro do ano 98, o Marcus Ulpius, pouco depois de completar 44 anos, se tornou o Imperador Marcus Ulpius Nerva Traianus I, de Roma. Ou, como ficaria conhecido, o Imperador Traianus.
Apesar de já ser o soberano de um império gigantesco. Ele pensou em adquirir mais territórios orientais. Assim, ele atacou as regiões que hoje pertencem à Hungria e à Romênia, levando pra Roma um grande número de escravos e riquezas daquelas regiões.
O Traianus foi o último grande imperador conquistador que ocupou o Trono de Roma. Mas, apesar disso, ele gastou valores tão exorbitantes nessas expedições que mesmo as riquezas conquistadas não cobririam.
Mas algumas parcerias e sociedades que ele desenvolveu com governantes vizinhos não foram feitas através de guerras, e sim através de sedução. Há registros de que ele levou alguns reis e príncipes pra cama e, com extrema sensibilidade, convenceu eles a tomar as atitudes políticas que ele queria. Hum! Interessante, né? Ele sabia das coisas!rsrsrsFoi durante o reinado do Traianus que o Império Romano chegou à sua extensão máxima: toda a área verde que vocês tão vendo nesse mapa pertencia a ele.


Em Roma, o Traianus favoreceu o desenvolvimento da agricultura, instituiu cotas de alimentação destinadas especificamente a crianças e, principalmente, foi o responsável pela realização de grandes obras arquitetônicas.
Na área religiosa, ele continuou adorando os deuses romanos. Quanto aos judeus e aos cristãos, ele não tomou nenhuma atitude extremamente importante, nem contra eles nem a favor deles.
Na vida pessoal, até onde se sabe, o Traianus passava todo o tempo livre bebendo vinho e se esfregando com rapazes novinhos. Mas uma coisa que se costuma relatar é que, apesar de beber muito, ele nunca ficava bêbado! Talvez exatamente por tá acostumado a beber, né?
Quanto aos rapazes do harém do Traianus, não há registros de nenhum que tenha sido maltratado por ele. Eles só tinham que se esforçar pra dar conta do apetite sexual insaciável dele!rsrs
Em 113, ele partiu com um exército numa campanha pra conquistar o Império Parta.
Terminada essa guerra, com a saúde debilitada e muito abatido por causa da luta, o Traianus iniciou a viagem de volta a Roma, na companhia da esposa Pompeia, no ano 117. Mas ele passou mal durante a viagem e foi recolhido em 08 de Agosto, morrendo no dia seguinte, faltando 1 mês pra completar 64 anos.
Durante os 19 anos do reinado dele, Roma evoluiu muito mais do que nas mãos de vários outros governantes que ela teve antes e depois daquela época.
De acordo com a Pompeia, a última pessoa que chegou a conversar com ele, o Traianus reconheceu o filho adotivo Publius Aelius Hadrianus como herdeiro. E esse passou a ser o novo Imperador de Roma. Mas isso já é outra história...

Today, we’ll talk a little about a gay monarch who lived 20 centuries ago. He was Trajan, the 13th Roman Emperor. And some historians see him as the Greatest Roman Monarch.
He was born in the South of modern Spain, on September 18th, in 53.
His father was Marcus Ulpius Traianus.
Claudius I was the Roman Emperor when Trajan was born. And this monarch would be killed by his wife, Empress Agrippina, who’d give the Roman Throne to Nero, her son.
Trajan joined the Roman Army when he was still a teen. And he would be in different regions of the Roman Empire. At the same time, Rome was a complete chaos: in 68, after having been forced to abdicate, Nero would suicide.
Servius Suplicius Galba became the new emperor. But he had his end some months later. And Marcus Salvius Otho, a Nero’s lover, replaced him as the new monarch.
After a few months, he killed himself when General Aulus Vitellius Germanicus became the new emperor.
Aulus was a terrible tyrant with a really evil and sadistic personality. And after a little revolution, the people of Rome killed him and threw his dead body into the Tiber.
Titus Flavius Vespasian became the emperor after his death. It means 6 men became Roman emperors in 14 years. And each one was his predecessor’s usurper.

Nel 76, il padre di Traiano è diventato il Governatore di Siria. E Traiano, ai suoi 23 anni, ci è andato per essere un tribunus.
Più o meno in quest’epoca, lui ha sposato la filosofa Pompeia Plotina Piso, con chi ha avuto (si crede) solo una relazione di amicizia.
Loro non hanno avuto figli o figlie. Ma hanno adottato Publio Elio Adriano, un cugino di Traiano.
Nel 91, Traiano è tornato a Roma, quando Tito Flavio Domiziano era l’imperatore. E lui ha voluto Traiano nel Reno, per farlo un territorio di Roma. E Traiano l’ha fatto veramente!
L’imperatore è stato assassinato nel 96. E Marco Cocceio Nerva l’ha sostituito.
In questo momento, comincia l’epoca chiamata “Era dei Buoni Imperatori”. Perché i prossimi 5 imperatori dopo Domiziano sarebbero più pacifici e più progressisti che gli altri tutti quanti.
Come il nuovo sovrano, Marco Cocceio ha permesso il culto cristiano (ma lui stesso dava culto ai dei romani), ha permesso il ritorno di quei che avevano avuto l’estradizione da Roma ed ha fatto anche dei tipi di carità.
Marco Cocceio era 100% gay. E per questo non aveva nessun erede naturale. Così, lui ha adottato Traiano e l’ha fatto il suo erede.
Marco Cocceio è morto nel 98. E Traiano, ai suoi 44 anni, è diventato l’Imperatore di Roma.

Trajano quería nuevos territorios orientales para el Imperio Romano. Y las actuales Hungría y Rumania fueron sus metas. Muchos esclavos de Roma eran de allá.
El fue el último gran emperador conquistador romano. Y tuvo algunos problemas económicos por cuenta de eso.
Pero algunas conquistas suyas no fueron hechas por guerras, y si por seducción. Algunos reyes y príncipes estuvieron en sus aposentos y Trajano, con mucha sensibilidad y habilidad, los convencía a hacer lo que él quería. El sabía hacer las cosas, ¿verdad?rs
Gracias a todas las conquistas de Trajano, el Imperio Romano tuvo su máxima extensión (como uds pueden ver en el mapa arriba).
En Roma, sus principales obras fueron a favor de la arquitectura.
Trajano continuó como adorador de los dioses romanos, pero no hizo nada muy importante contra (ní a favor) de los cristianos y judíos.
En su vida personal, le gustaban el vino y los muchachos jóvenes. Las 2 cosas en gran cantidad.rs Pero no tuvo nunca problemas por cuenta de eso.
En 113, Trajano se fue junto al Ejército Romano contra el Imperio Parta, para conquistarlo. Y después de eso, su salud no estuvo nada bien. Cuando regresaba a Roma en 117, junto a su esposa Pompeia, él tuvo problemas de salud y se murió el 8 de Agosto, cási con 64 años.
El fue el señor de Roma y sus territorios por 19 años, cuando el imperio tuvo uno de sus mejores períodos de evolución.
Pompeia fue la última persona a realmente hablar con Trajano. Y ella dijo que él quería Publio Elio Adriano como su heredero. Y él fue el nuevo Emperador de Roma entonces. Pero eso es otra historia...


Até a próxima!

5 Comments:

Blogger carioca20 said...

hmmm mto legal. Mas olha o nome do cara, traiANUS rsrs tem que ser gay, não tem jeito.

E naquela época os caras era meio que obrigados a fazerem sexo com ele né? Afinal como ele vai fazer? Os gays venham a mim??? rsrs

Bj

4:04 AM  
Blogger Asfaz said...

Sabe que gosto muito de ler sobre a Roma antiga, cada episódio cabeludo....

2:24 PM  
Anonymous Anônimo said...

Carioca 20→ ´´Obrigados`` não era exatamente o caso. Eles tentavam se aproximar do imperador pra virar amantes dele e aí ter algum poder, né? E com os governantes de hoje não é muito diferente, não.rsrsrs
Beijo.

Mariposo-L→ Os episódio mais cabeludos foram durante os reinados do Calígula e do Nero.

3:35 AM  
Blogger RIC said...

Tenho uma certa dificuldade em ler histórias do Império Romano contadas... com alguma ligeireza.
Eram tempos de grande decadência, sem dúvida, mas não é bom método aproximar da nossa época e da nossa mentalidade factos do passado. Sobretudo quando a homossexualidade está em jogo. A homossexualidade ocidental de hoje tem pouco que ver com a vida sexual da Grécia e de Roma. E daí haver coisas que me incomodam bastante como, por exemplo, uma confusão (que alguns fazem propositadamente...) entre pederastia e pedofilia. A primeira era uma forma de socialização, a segunda é um crime!
Resumindo o que eu penso: é preciso ter cuidado com as abordagens menos profundas da História.
Abração!

4:01 AM  
Anonymous Anônimo said...

Bom, nem tem como comparar a mentalidade de hoje com a dos séculos I e II. E eu nem diria que é em relação à homossexualidade, mas em relação a vários outros assuntos também, é claro.
Mesmo que eu quisesse, eu nem poderia aqui aconselhar ninguém a seguir os passos de nenhum imperador dessa época. De outro modo, eu teria que ser a favor até mesmo da escravidão, que era algo comum naquela época, né?
Eu apenas mencionei um personagem histórico que era gay, como já fiz com vários outros.
Quanto a comparar pedofilia com homossexualidade, isso é coisa de igrejas conservadoras. E da maioria dos conservadores, como eu disse nos comentários do outro post, nem se pode esperar muita inteligência, né? Mas reconheço que existe o punhado de conservadores inteligentes que você disse.rs
Abração!

1:01 AM  

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